crítica do Indiana Jones e a Relíquia do Destino
por Gibran Teske
Enfim uma crítica inédita aqui no meu blog principal. A crítica de hoje é do Indiana Jones e a Relíquia do Destino que está dividindo opiniões.
Em 1944 o Henry Jones Jr estava atrás da Lança do Destino, porém encontrou algo mais poderoso que é a metade da Maquina de Anticítera um complexo artefato que o Arquimedes usava para fazer cálculos matemáticos. O tempo passa então em 1969 o Indiana Jones estava se aposentando da carreira de professor até que sua ambiciosa afilhada Helena Shaw indiretamente o coloca em uma nova aventura envolvendo a Máquina de Anticítera.
Análise:
Obs: Tem spoilers do filme a partir agora.
Não tenho o que reclamar do Indiana Jones e a Relíquia do Destino em que o Harrison Ford pendurou o chapéu e o chicote defintivamente e recebeu críticas negativas. Ele é muito bom e vale a pena assistir no cinema, pois acho injusto esse filme ser criticado negativamente por fãs e críticos que reclamaram que a Helena Shaw rouba o protagonismo do Indiana Jones no filme inteiro sendo que o longa o tempo todo deixa claro que é do Indiana Jones e a Helena Shaw em nenhum momento tirou o protagonismo dele, se ela realmente teve destaque maior no longa é claro que foi em poucas cenas isoladas como na perseguição no Marrocos que é uma típica cena da franquia Indiana Jones assim como as outras cenas de perseguição e as cenas que o Voller passa a perna no Indiana Jones.
O prólogo do filme que aconteceu em 1944 foi muito bom e lembra os três primeiros. Já quando o filme está em 1969 dá uma leve decaída já que a Helena Shaw não tem potencial pra ter filme ou série própria e também não tem o mesmo carisma da Marion, da Willie, e da Elsa Schnider que continuam marcantes. Nesse caso concordo que ela é uma personagem desnecessária que mais atrapalha o Indiana Jones ao invés ajudar ele. Fora que ela expõe ele em situações perigosas como na cena do navio afundado onde ele é atacado por enguias
Já o Mads Mikklesen durante todo o Indiana Jones e a Relíquia do Destino entendeu que vilão do Indiana Jones tem que ser nazista e com isso ele fez um excelente vilão que se junta ao Toht, Mola Ram, e Donovan na galeria de vilões marcantes da franquia. Agora John Williams, Karen Allen, John Rys-Davis, e Harrison Ford realmente dispensam comentários
A direção do James Mangold realmente foi perfeita e fez uma bela homenagem aos quatro primeiros sem precisar imitar eles apenas colocando pequenas referências dando uma identidade própria pro longa como o encerramento estilo Tom e Jerry que realmente foi genial assim como a curta viagem no tempo onde acontece o intenso climax do filme
Pra finalizar a crítica com chave de ouro: Eu amei a cena final em que o Indiana Jones e a Marion se reconciliam que não tem nada de lacradora. Além de reproduzir a clássica cena do beijo no navio do Caçadores da Arca Perdida onde o Indiana Jones dispara a clássica frase "Não são os anos querida, é a quilometragem"
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